Associativismo e produção orgânica, para a agricutura familiar: Aruatã
A partir do estudo de caso da associação de agricultores orgânicos Aruatã, do município de Tijucas do Sul (PR), o trabalho analisa e descreve as dificuldades de construção da prática associativista e as possíveis razões de muitas iniciativas desse tipo não prosperarem, como a própria Aruatã. O trabalho tem como tema central a realidade da agricultura e dos agricultores familiares no Brasil. Busca compreender a concepção de tecnologia e de desenvolvimento tecnológico que fundamentou determinadas opções políticas e econômicas e identificar a racionalidade que permeou tal processo, visto que todo agir social traz consigo uma racionalidade própria. Na investigação foram especialmente abordados alguns conceitos como Razão Instrumental, “Apropriação” e “Inapropriação” tecnológica, além de tecnologia. A prática alternativa de agricultura orgânica é apresentada como “apropriada tecnologicamente” ao contexto da agricultura familiar e orientada segundo os princípios de uma racionalidade comunicativa, conceito analisado conforme a construção filosófica de Jürgen Habermas.
O estudo conclui que as práticas associativistas são espaços de construção do agir comunicativo e de resistência à hegemonia do sistema, por meio de opções tecnológicas baseadas em princípios agroecológicos, como a produção orgânica.
CI Orgânicos – Paula Guatimosim
Acessado em: 30/01/2013
Conteúdo completo disponível em:
VALE, A.P. Associativismo e produção orgânica como uma alternativa para a agricultura familiar: o caso Aruatã. CEFET-PR. Curitiba, 2003.
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