Cacau orgânico tira pequenos agricultores da pobreza na Bahia

“É a nossa última colheita e já temos comprador”, conta, entusiasmado, Rubens Costa de Jesus, agricultor da fazenda comunitária Dois Riachões, da Bahia, que reúne 39 famílias. A familia instalada a 80 km do litoral da Bahia, produz cacau, verduras e frutas e, o cacau orgânico, faz parte das 1.900 toneladas produzidas, em 2018 no Brasil, menos de 1% do total. São menos de 400 produtores de cacau orgânico certificados e, como explica Manfred Willy Müller, coordenador da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), o número e pequeno devido à produção muito baixa.
Quatro hectares por família
Na fazenda comunitária, cada família é responsável por cultivar quatro hectares de árvores de cacau e participa da manutenção da horta comunitária. “Produzir nosso próprio cacau, que é orgânico, finalmente nos permite viver do nosso trabalho”, explica um dos agricultores.
No começo participavam de um programa público de apoio à comercialização de produtos da agricultura familiar. que foi reduzindo e obrigou aos produtores procurar outras opções de renda. Em 2016 receberam a primeira certificação orgânica e hoje comercializam seu cacau fino para as grandes marcas. A empresa baiana, Amma Chocolate, é seu principal cliente.
“Essa marca nos paga duas vezes mais do que o preço do mercado, assim como outro cliente nosso, a empresa Dengo, que só compra cacau fino e nos paga um adicional de 30% pelo cacau orgânico. Isso nos fez triplicar nosso lucro”, ressalta Costa de Jesus.
Atualmente, os pequenos produtores planejam inaugurar a sua própria fábrica de chocolate, financiada de forma colaborativa.
Leia a matéria completa, Ffonte: G1
Clique na imagem abaixo e confira na íntegra o Guia do Consumidor Orgânico da Sociedade Nacional de Agricultura:
Clique na imagem abaixo e confira na íntegra o Guia do Produtor Orgânico da Sociedade Nacional de Agricultura:
Deixe um comentário
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.