Produtor de Orgânicos

Agroecológicos e orgânicos: qual a diferença?

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Rio, 24 de junho de 2024.

Agroecológicos adotam abordagem holística, integrando aspectos ecológicos, sociais, econômicos e culturais.

No Brasil, 1,3 milhão de hectares são destinados ao cultivo orgânico, segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Mas você sabia que, além da produção orgânica, há o sistema agroecológico de produção?

A produção orgânica é pautada na eliminação de químicos – como adubos, defensivos e fertilizantes – e na produção sustentável de alimentos. Agroecológica, por sua vez, é uma produção que, além dessas características mencionadas, possui um olhar voltado para todo o sistema, integrando práticas econômicas, sociais, culturais e ambientais.

Arlei Medeiros, que é membro da coordenação do Livres Agroecologia, afirma que os orgânicos representam uma forma de produção, enquanto os agroecológicos, uma ciência e/ou modo de vida.

“Em um sistema agroecológico, você não só produz o alimento, mas leva em consideração a gama da biodiversidade. Você pode ser um orgânico de cana, laranja, tomate, ou seja, de monocultura. No agroecológico são vários produtos ao mesmo tempo. E é por causa dessa simbiose que você necessita de menos insumos químicos e industriais, já que a produção acaba sendo mais diversa”, explicou.

Na produção orgânica, além das regulamentações definidas pelo Ministério da Pecuária e Agricultura (MAPA) com fiscalizações periódicas, há dois tipos de certificações: através de auditoria – uma certificadora, credenciada pelo MAPA e acreditada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), avalia se os requisitos (como conservação das águas e solo, manutenção da biodiversidade, manejo correto, entre outros) para a produção orgânica estão sendo integralmente cumpridos – ou participativa.

“Muitas vezes, o custo de uma certificadora convencional é muito caro, principalmente para os pequenos agricultores. Então, no sistema participativo, produtores fiscalizam um ao outro”, disse Arlei. Ou seja, é um sistema que envolve a participação direta de produtores e consumidores na garantia da qualidade orgânica dos produtos. Não há uma certificação específica para os produtos agroecológicos. “Utilizamos a certificação orgânica. Se você tem uma produção agroecológica, certamente ela se encaixará nos requisitos da orgânica”, contou.

Arlei destaca que o padrão socioeconômico da produção também representa uma diferença significativa entre orgânicos e agroecológicos. “Na agroecologia, normalmente, você trabalha com cooperativismo e sistema de autogestão, onde tudo que é produzido é distribuído entre aqueles que produziram”, afirmou.

Consumidores não notam as diferenças entre os produtos. “Tanto a produção orgânica quanto a agroecológica não utilizam insumos químicos. Por esse e outros motivos, são produtos que trazem uma série de benefícios à saúde humana, já que os sistemas respeitam o tempo de crescimento e maturação do produto. É como se, até mesmo, os nutrientes desses produtos fossem potencializados”.

Fonte: Globo.com

Clique na imagem abaixo e confira na íntegra o Guia do Produtor Orgânico da Sociedade Nacional de Agricultura:

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