A agricultura regenerativa é apresentada como uma proposta transformadora, baseada na restauração do solo, no aumento da biodiversidade e no uso eficiente dos recursos, garantindo produtividade de forma sustentável. Além de reduzir a dependência de insumos externos, ela aumenta a resiliência das propriedades frente às mudanças climáticas, fortalecendo a segurança e a estabilidade no campo.
O documento reúne os princípios essenciais da agricultura regenerativa, como o menor revolvimento do solo, a manutenção de raízes vivas e cobertura vegetal permanente, a diversificação de espécies, a integração da pecuária e a adaptação ao contexto local. Esses princípios funcionam como um guia flexível, permitindo que produtores ajustem o manejo conforme suas condições específicas.
O guia aprofunda as principais práticas que traduzem esses princípios em ações concretas. Entre elas estão rotação de culturas, sistemas agroflorestais, compostagem e bioinsumos, plantio direto, culturas de cobertura, integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e estratégias de diversificação de renda. Cada prática é explicada com orientações e exemplos práticos adequados à realidade dos produtores brasileiros.
Os benefícios ambientais da abordagem regenerativa ganham destaque, incluindo aumento da matéria orgânica, maior infiltração de água, redução da erosão, sequestro de carbono e fortalecimento da biodiversidade. O guia evidencia como essas melhorias geram impactos positivos diretos no clima, no solo e nos ecossistemas, tornando os sistemas mais equilibrados e produtivos.
Ao lado dos ganhos ambientais, o guia mostra os benefícios econômicos e sociais, como redução de custos, estabilidade produtiva, valorização da propriedade e ampliação da renda por meio da diversificação. Também ressalta como as práticas regenerativas fortalecem comunidades rurais, promovem autonomia e contribuem para prevenir o êxodo rural.
A transição para sistemas regenerativos é apresentada como um caminho gradual, que exige planejamento, assistência técnica e, sobretudo, acesso a instrumentos financeiros adequados. O guia detalha como pequenos, médios e grandes produtores podem iniciar esse processo de forma estratégica, identificando práticas prioritárias e monitorando resultados.
Um dos capítulos mais relevantes aborda o panorama do crédito e dos incentivos disponíveis no Brasil. São explicadas as diferenças entre crédito e incentivo, o funcionamento do Sistema Nacional de Crédito Rural, a importância da Receita Bruta Agropecuária (RBA) e as principais linhas públicas e privadas que apoiam práticas regenerativas, incluindo PRONAF, Pronamp, RenovAgro e programas setoriais.
O guia dedica atenção especial às certificações socioambientais, destacando como esses selos são verdadeiros passaportes para mercados de maior valor agregado. Certificações como Rainforest Alliance, Bonsucro, RTRS, FSC e Carne Carbono Neutro são apresentadas como oportunidades para ampliar a renda e fortalecer a credibilidade das propriedades rurais.
Por fim, o documento reforça que a agricultura regenerativa é uma responsabilidade compartilhada entre produtores, indústrias, varejo, distribuidores, consumidores e financiadores. Cada elo da cadeia agroalimentar desempenha um papel essencial na construção de sistemas sustentáveis e resilientes. O guia faz um convite para que todos contribuam na transição, transformando conhecimento em ação e ação em impacto positivo.
O Pacto Global da ONU – Rede Brasil lançou um guia completo dedicado a orientar produtores, empresas e instituições financeiras na adoção da agricultura regenerativa, modelo produtivo que tem ganhado força no país por aliar produtividade, conservação ambiental e resiliência climática. A publicação reúne princípios essenciais, práticas aplicáveis no dia a dia e caminhos acessíveis para financiamento da transição, destacando que o Brasil está em posição estratégica para liderar essa transformação.
Segundo o documento, os atuais sistemas agroalimentares exercem forte pressão sobre recursos naturais e são responsáveis por significativa parcela das emissões globais de gases de efeito estufa. Em contrapartida, práticas regenerativas podem reverter parte desse cenário, recuperando solos, ampliando a biodiversidade e aumentando a capacidade de sequestro de carbono.
O guia apresenta princípios claros menor revolvimento do solo, raízes vivas durante todo o ano, cobertura permanente, diversificação de cultivos e integração com pecuária — e demonstra como eles podem ser aplicados por meio de rotação de culturas, sistemas agroflorestais, compostagem, plantio direto, ILPF e outros métodos reconhecidos pelo setor.
Além dos ganhos ambientais, a publicação evidencia benefícios econômicos e sociais, como redução de custos, estabilidade produtiva, diversificação de renda e fortalecimento comunitário. Para apoiar os produtores, o material detalha linhas de crédito como PRONAF, Pronamp, RenovAgro e programas privados, além de apresentar oportunidades de incentivos como PSA, CBIOs e certificações.
O documento também reforça a importância da atuação conjunta de todos os elos da cadeia alimentar produtores, indústria, distribuidores, varejo, consumidores e financiadores para construir sistemas mais resilientes e competitivos. Com linguagem acessível e foco prático, o guia é um convite para transformar conhecimento técnico em resultados concretos no campo.
Fonte: Pacto Global da ONU — Rede Brasil
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