Milho verde orgânico: produção e pós-colheita

A produção de milho-verde atrai produtores, já que o consumo de espigas verdes é constante ao longo do ano e seu valor de mercado superior ao do milho destinado à produção de grãos. Espigas de qualidade produzidas organicamente chegam a valer 30% a mais, compradas às produzidas no sistema convencional. As autoras recomendam que, neste sistema, o agricultor escolha variedades, linhagens e cultivares resistentes ou tolerantes aos mais prováveis estresses locais: hídrico, nutricional, pragas, doenças, térmico, radiante, além de observar a exigência do mercado consumidor e da época de semeadura. Por serem colhidas ainda imaturas, as espigas de milho-verde apresentam intensa atividade metabólica, podendo acarretar elevadas perdas pós-colheita, como a desidratação, que promove a rápida perda de massa dos grãos, sendo, portanto, um produto altamente perecível, que exige rápida comercialização.

A estocagem frigorificada, o armazenamento em atmosfera modificada, e o acondicionamento das espigas em bandejas de poliestireno expandido, recobertas com película de PVC, favorecem a conservação do produto. O trabalho também alerta para a necessidade de a produção orgânica prescindir de técnicas adequadas que garantam a qualidade final do produto, pois na lavoura pode acontecer a contaminação biológica pela água de irrigação, adubos orgânicos não compostados corretamente e falta de higiene por parte dos colhedores, intensificando as doenças.

CI Orgânicos – Paula Guatimosim
Acessado em: 06/01/2013

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Conteúdo completo disponível em:

MILHO VERDE ORGÂNICO: PRODUÇÃO E PÓS-COLHEITA

ANTONIALI, S.; NACHILUK, K.; SANTOS, N.C.B. Milho verde orgânico: produção e pós-colheita. APTA/IEA. São Paulo, 2012.

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