História e perspectivas da certificação de orgânicos de origem animal

A partir da constatação de que a produção, comercialização e consumo de produtos orgânicos vêm ampliando seu market-share no mercado mundial de alimentos, o estabelecimento de normas e a certificação tornam-se necessários. No âmbito das trocas comerciais internacionais, as regulamentações dos orgânicos fazem parte de qualquer rodada futura de negociação na OMC. A autora alerta, no entanto, que países de baixa renda devem estar atentos para evitar que essas normas e legislações se transformem em barreiras ao comércio.
Conclui que, uma vez que apenas cerca de 50% dos abates no país são inspecionados, um dos desafios para os produtores, processadores e exportadores de produtos orgânicos de origem animal não é a certificação. Sugere algumas ações para baixar os custos da certificação e destaca o esforço que vem sendo feito por instituições públicas e privadas para harmonizar conhecimentos sobre as normas e os processos de certificação e acreditação de produtos orgânicos no Brasil.
O trabalho conclui que diante do aumento do consumo de carne orgânica no mercado mundial e o rebanho bovino nacional, o Brasil necessita melhorar os aspectos sanitários, implantar a rastreabilidade e inspeção de certificadoras, entre outras providências, para que as exportações brasileiras de carne orgânica possam significar uma mudança no perfil deste comércio.
CI Orgânicos – Paula Guatimosim
Acessado em: 17/11/2012
Conteúdo completo disponível em:
http://seer.sct.embrapa.br/index.php/cct/article/view/8806/4948
FONSECA, M.F. Certificação de sistemas de produção e processamento de produtos orgânicos de origem animal: história e perspectivas. UFRJ. Rio de Janeiro, 2002.
Clique na imagem abaixo e confira na íntegra o Guia do Consumidor Orgânico da Sociedade Nacional de Agricultura:
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