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Buriti – Boas Práticas Extrativismo Sustentável Orgânico

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Rio, 6 de setembro de 2024.

O buriti pertence à família botânica Arecaceae, com nome científico Mauritia flexuosa L.F., sendo conhecido também pelos nomes populares: buriti, miriti, muriti, carandá-guaçu, moriti, palmeira-do-brejo, moriche, aguaje ou carangucha. Essa palmeira tem ocorrência em toda a Amazônia, Brasil Central, ocorrendo ainda na Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Piauí e São Paulo, em florestas fechadas ou abertas, sobre solos mal drenados e francamente arenosos, em áreas de baixa altitude até 1000 m, sendo considerada a palmeira mais abundante do país (LORENZI, 2004). É uma espécie que ocorre ao longo de terrenos temporariamente ou permanentemente inundados, preferindo áreas pantanosas e com má drenagem. Também é encontrado em terras baixas não inundáveis pelo rio e em partes altas com solos hidromórficos, predominando em áreas onde o solo retém bastante umidade. É uma espécie heliófila, entretanto, os primeiros estágios de desenvolvimento ocorrem na sombra (REVILLA, 2001).

Segundo a Resolução do CONAMA N. 303 de 20 de março de 2002 as veredas são constituídas predominantemente por renques de buritis do brejo (Mauritia flexuosa) além de outras formas de vegetação. Pouco se sabe sobre a ecologia da planta e o efeito do extrativismo sobre os indivíduos (CARDOSO, et. al, 2002). Populações de buritis consideradas em situação de equilíbrio freqüentemente exibem curvas populacionais tipo “J” invertido (SAMPAIO et al., 2008; CARDOSO et al., 2002; PADOCH, 1992). A polinização das flores se dá por coleópteros (besouros e escaravelhos), himenópteros (formigas, vespas, abelhas), dípteros (moscas e mosquitos) (ABREU, 2001).

O buriti produz cinco inflorescências por ano que possuem de 2 a 4 m de comprimento. As inflorescências pistiladas (fêmea) produzem um número médio de 3500 flores e as estaminadas (macho) 200 flores. Os frutos do buriti são do tipo drupa, em que o mesocarpo é a parte comestível e são dispersos por mamíferos, roedores e pela água. Estes tipos de dispersão chamamos de zoocórica e a dispersão feita pelas águas em algumas regiões alagadas ou às margens de rios, chamada de hidrocórica. Nos Lençóis Maranhenses o buriti floresce no verão (entre agosto a dezembro).

Já em Belém, floresce entre setembro a dezembro. Em média a floração ocorre entre janeiro a fevereiro e a frutificação entre outubro a dezembro, sendo o período necessário para maturação dos frutos até de dois (02) anos em média.

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Fonte: MAPA

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