Biodiversidade

FAO: A biodiversidade que é crucial para nossa alimentação e agricultura está desaparecendo a cada dia.

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Rio, 25 de fevereiro de 2019.

O primeiro informe mundial sobre o estado da biodiversidade que sustenta nossos sistemas alimentares elaborado pela FAO, organização especializada das Nações Unidas apresenta provas “crescentes e preocupantes” de que a biodiversidade está desaparecendo e, o mais grave, que “não pode ser recuperada”. A entidade aponta o “grave grave perigo o futuro de nossos alimentos e meios de subsistência, de nossa saúde e do meio ambiente”.

A biodiversidade para a alimentação e a agricultura inclui todas as plantas e animais – silvestres e domésticos – que nos proporcionam alimentos, combustível e fibra, explica a entidade, preocupada com a ameaça que sua perda representa para o sistema alimentar. Nosso sistema alimentar está em perigo,  aponta a entidade.

“A biodiversidade é fundamental para salvaguardar a segurança alimentar global, sustentar dietas saudáveis ​​e nutritivas, melhorar os meios de subsistência rurais e aumentar a resiliência das pessoas e comunidades. Precisamos usar a biodiversidade de forma sustentável, para que possamos responder melhor aos crescentes desafios das mudanças climáticas e produzir alimentos de uma forma que não prejudique nosso meio ambiente”, disse o diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva.

“Menos biodiversidade significa que plantas e animais são mais vulneráveis ​​a pragas e doenças. Agravada pela nossa dependência de cada vez menos espécies para nos alimentarmos, a crescente perda de biodiversidade para alimentação e agricultura coloca em risco a segurança alimentar e nutricional”, acrescentou Graziano da Silva.

O informe, elaborado pela direção da Comissão de Recursos Genéticos para a Alimentação e a Agricultura da FAO, se baseia em informações fornecidas por 91 países.

Principais causas da perda de biodiversidade

O fator determinante da biodiversidade para a perda de alimentos e agricultura citado pela maioria dos países que informaram é: mudanças no uso e gestão da terra e da água, seguidas por poluição, superexploração e extração excessiva, mudanças climáticas e crescimento populacional e urbanização.

No caso da biodiversidade associada, embora todas as regiões relatem a alteração e a perda de habitat como grandes ameaças, outros fatores-chave variam entre as regiões. Trata-se da superexploração, caça e caça furtiva na África; desmatamento, mudanças no uso da terra e intensificação da agricultura na Europa e Ásia Central; superexploração, pragas, doenças e espécies invasoras na América Latina e no Caribe; superexploração no Oriente Próximo e Norte da África e desmatamento na Ásia.

A FAO lançou assim um pedido aos governos e à comunidade internacional para que sejam “mais contundentes” na aprovação de medidas e incentivos para promover a biodiversidade, solicitando aos consumidores que optem por produtos cultivados de forma sustentável, comprem nos mercados camponeses e boicotem alimentos considerados não sustentáveis.

“Em vários países, os ‘cientistas cidadãos’ desempenham um papel importante para proteger a biodiversidade para a alimentação e a agricultura”, apontou.

Fontes: FAO, ISTOÉ

Clique na imagem abaixo e confira na íntegra o Guia do Consumidor Orgânico da Sociedade Nacional de Agricultura:

Clique na imagem abaixo e confira na íntegra o Guia do Produtor Orgânico da Sociedade Nacional de Agricultura:

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