Pesquisadores tentam salvar da extinção ‘superfrutas’ da Mata Atlântica

Pesquisas feitas em parceria pela Unicamp e pela USP, determinaram que cinco espécies nativas do Brasil são ricas em antioxidantes e têm alta eficiência anti-inflamatória no organismo – comparável à de estrelas do mercado de alimentos saudáveis, como o açaí e as frutas vermelhas tradicionais (morango, mirtilo, amora e framboesa).
Mas para conseguir estudar o araçá-piranga (E. leitonii), a cereja-do-rio-grande (E. involucrata), a grumixama (E. brasiliensis), o ubajaí (E. myrcianthes) e o bacupari-mirim (Garcinia brasiliensis), os pesquisadores precisaram da ajuda de “colecionadores de frutas” do interior de São Paulo, já que elas são tão pouco conhecidas e consumidas que, em alguns casos, estão ameaçadas de extinção. O mercado para este tipo de alimentos cresce no mundo e pesquisadores brasileiros acreditam existir interesse pela grande biodiversidade de frutas.
Uma análise das folhas, das sementes e dos frutos destas cinco espécies – que ocorrem em toda a Mata Atlântica, mas têm sido mais encontradas no Sudeste e no Sul – mostrou que elas podem ser consideradas “alimentos funcionais”, com altos teores de antixoxidantes, e também possuem ação anti-inflamatória no organismo.
O pesquisador da Unicamp, Pedro Rosalen explica “nosso alvo eram as propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias por que esta é uma grande necessidade da indústria farmacêutica. No futuro, queremos isolar e identificar as moléculas ativas que fazem parte dessas frutas, que podem se tornar medicamentos importantes”.
Os cientistas acreditam que a parceria com o Sítio Frutas Raras, do colecionador Helton Muniz, e com outro sítio no interior de São Paulo, é essencial para incrementar o número de produtores.
Leia a matéria completa: BBC
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