Produção orgânica consorciada de tomate e plantas aromáticas ou repelentes
Nas últimas décadas, a indústria química colocou à disposição da agricultura moderna muitos insumos (inseticidas, fungicidas, herbicidas, fertilizantes químicos) visando aumento da produtividade. No entanto, desse modo o sistema se tornou dependente de muitos insumos, mais oneroso, contaminado com resíduos de pesticidas tanto nos solos, quanto nas águas e alimentos, o que contribuiu para aumento no número de casos de intoxicação de operadores e animais. Em oposição a esse sistema, sistemas de cultivo caracterizados pela mistura de culturas (policulturas ou consórcios) e práticas de manejo e conservação dos recursos naturais têm sido desenvolvidos, oferecendo alternativas para a proteção de plantas.
O tomateiro (Lycopersicum esculentum L.) é a hortaliça de maior importância econômica no Brasil, e uma das mais contaminadas com resíduos de pesticidas químicos. A consorciação de culturas é uma prática estratégica para o produtor de tomates aumentar a biodiversidade no sistema de produção e contribuir assim para a redução da incidência de insetos-praga.
Nesse sentido, plantas aromáticas e melíferas, como o manjericão, companheiras, como o funcho ou repelentes, como a arruda, a losna e o cravo de defunto, espécies ricas em produtos químicos bioativos, são alternativas interessante para o auxilio no controle de pragas, além de representarem outra opção de renda para o produtor, uma vez que a demanda das mesmas vêm crescendo em todo o país.
Fonte: Embrapa
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