Controle biológico de pulgões do trigo
Os pulgões, sentenças do trigo no Brasil, são nativos da Ásia e da Europa de onde, provavelmente, foram introduzidos na América. Neste novo ambiente, livres de seus inimigos naturais, atingiram altas populações na década de 70. Em 1978, o Centro Nacional de Pesquisa de Trigo (CNPT) iniciou um programa de controle biológico de pulgões, introduzindo parasitos nas regiões de origem da praga.
Estes parasitos foram criados e multiplicados em insetários e liberados nas lavouras. Atualmente, observa-se uma excelente ação destes organismos no controle biológico de pulgões no Sul do Brasil. O tempo de vida e a capacitação de proliferação são variáveis conforme a espécie de pulgão, as temperaturas e a qualidade do alimento. A reprodução dos pulgões ocorre, apenas, através de fêmeas que dão origem a filhotes fêmeas. Os machos são observados muito raramente.
Os danos ocasionados pelos pulgões, na cultura do trigo, ocorrem pela extração da seiva, pelo efeito tóxico da saliva ou pela transmissão do Vírus do Nanismo Amarelo da Cevada (VNAC). O pulgão verde dos cereais, Schizaphis graminum, é atualmente, uma das principais espécies de praga em trigo. Ele se caracteriza por uma grande capacidade de proliferação e pela injeção de saliva tóxica nas plantas. Ocorre em períodos de temperatura elevada, sendo que, no verão, ataca o sorgo e outras gramíneas.
Fonte: Embrapa
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