Você é o que você come
Do cultivo ao garfo, uma tradução livre do “from farm to fork”, o que ingerimos nos integra, como pessoas, numa longa cadeia, aos agricultores.
A maneira como eles produzem, os insumos utilizados, o manejo do solo e da água, o impacto ambiental, o beneficiamento, a industrialização e a logística até chegar às nossas mesas, tudo isso constrói a participação de cada indivíduo nos sistemas alimentares.
Adotamos hábitos alimentares ao longo da vida. Os nutrientes dos alimentos favorecem o funcionamento correto de nosso organismo, ajudando na manutenção e no crescimento dos tecidos, e nos fornecem energia. Devido à falta de alguns nutrientes, nosso corpo, em virtude dessa interrupção, pode sofrer graves consequências.
A alimentação está no centro de muitos problemas críticos de saúde pública, da fome à obesidade, das doenças crônicas às mudanças climáticas.
A insegurança alimentar está associada a uma ampla gama de problemas de saúde, incluindo riscos de defeitos congênitos, anemia, menor ingestão de nutrientes, problemas cognitivos, asma, bem como, entre as crianças, o aumento do risco de problemas de saúde mental e comportamental.
Cuidar da nossa saúde, construir hábitos alimentares saudáveis é a responsabilidade de cada pessoa. Promover uma alimentação sadia, distribuir nas escolas uma refeição nutritiva e balanceada, fortalecer a produção e orientar o consumo de alimentos saudáveis são deveres do Estado.
A transformação do sistema alimentar não é possível sem abordar as restrições específicas dos produtores e consumidores, daqueles que não têm renda suficiente para adquirir alimentos sadios – limitações que, muitas vezes, são moldadas por fatores sociais, educacionais e ambientais.
A escolha dos alimentos que você consome e seu bem viver por meio da alimentação constituem a ponte que, diariamente, você constrói com os sistemas alimentares.
Por Sylvia Wachsner
Clique na imagem abaixo e confira na íntegra o Guia do Consumidor Orgânico da Sociedade Nacional de Agricultura:
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