Argentina publica o relatório anual da produção orgânica

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Em linhas gerais os resultados publicados pelo Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Agroalimentária, SENASA, indicam que em 2021, foram colhidos 96.476 ha, 14% a mais que em 2020 e a tendência positiva no longo prazo (últimos 10 anos) continua a se sustentar. As exportações totais de produtos orgânicos certificados aumentaram 11% em relação ao ano de 2020.

Os Estados Unidos, atingindo  46% do volume exportado,  voltaram a ser o principal destino dos produtos orgânicos  e os produtos industrializados e as frutas orgânicas continuaram a ter os principais volumes exportados. As vendas para a União Europeia diminuíram 10% e representaram 38% do que foi exportado. Frutas e cereais marcaram a queda.

Entre os produtos de origem vegetal destacam-se os volumes exportados de pêra; cana de açúcar; soja; maçã, vinho1, puré de pera, trigo, mirtilo e arroz. A área colhida das culturas industriais e frutíferas cresceu (8% e 44% respectivamente). Houve aumento nas exportações de produtos oleaginosos, principalmente a soja.

As exportações de produtos orgânicos de origem animal aumentaram 26%, aumento explicado pelos produtos da atividade ovina. A área dedicada à pecuária orgânica diminuiu 14%, caindo para 3,6 milhões de hectares.  Mesmo assim, mantém-se acima da tendência dos últimos cinco anos.

Argentina foca na exportação e, de maneira similar aos anos passados, o mercado nacional continua a caracterizar-se pela diversidade na oferta de produtos e pela sua baixa relevância em termos de volume como destino da produção certificada. Em relação a 2020, em 2021 os produtos para consumo final voltados ao mercado local diminuíram e representaram 1,2% do volume certificado.

Fonte: Senasa, Governo da Argentina.

Clique na imagem abaixo e confira na íntegra o Guia do Consumidor Orgânico da Sociedade Nacional de Agricultura:

Clique na imagem abaixo e confira na íntegra o Guia do Produtor Orgânico da Sociedade Nacional de Agricultura: