
Produção de bioinsumos “on farm” em vias da tornar-se ilegal no Brasil
Brasil se destaca em nível mundial na produção de bioinsumos. Mais de 60% dos agricultores brasileiros adotam biopesticidas e biofertilizantes, frente aos 33% dos europeus, segundo levantamento divulgado pela consultoria Mixay Company, em 2022. Mas, apesar dos números, produzir biofertilizantes e bioinsumos on farm, ou seja, dentro das fazendas, tem sido algo cada vez mais complicado no Brasil. O projeto de Lei 3668/21 do Senado Federal apresenta dispositivos que poderão impedir os agricultores brasileiros, inclusive de orgânicos, de produzirem seus próprios bioinsumos para o controle biológico de doenças no campo. Ou seja, se aprovado, o PL proibirá a produção de insumos biológicos on farm.

Fazendas verticais e hortas urbanas impulsionam produção sustentável nos grandes centros
Pugliese, fa empresa Pink Farms explica que “a cada metro quadrado de solo que temos na cidade de São Paulo, produzimos até 170 vezes mais que um metro quadrado no campo, e ocupando um espaço bem menor. Empilhando essa produção com o devido controle de todo o ambiente e suas variáveis, eu consigo escalar essa produtividade e ter de dois a três ciclos a mais de colheita ao ano daquela planta, desde a semente até a entrega, e sem agrotóxicos”.

Umbu, umbuzeiro, “árvore sagrada do sertão”
Teu nome “ymbu”, de origem tupi-guarani, ou “árvore sagrada do sertão”, como te chamou Euclides da Cunha em “Os Sertões”. Árvore centenária, com tuas folhas que desaparecem nos períodos de seca, mas que voltam a renascer ao cair das primeiras chuvas.

Investimentos de impacto e sociobiodiversidade beneficiam a Amazônia sustentável
Os investimentos de impacto na Amazônia, que garantem um resultado social ou ambiental positivo com retorno financeiro, o capital filantrópico e a valorização da sociobiodiversidade (relação entre bens e serviços gerados a partir de recursos naturais) poderão abrir caminho para o desenvolvimento sustentável da região. O assunto foi um dos destaques do webinar “Cadeias sustentáveis focadas na biodiversidade e no extrativismo”, organizado pela Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) em parceria com a Beraca, empresa fornecedora de insumos naturais para o setor de cosméticos e que atua na região amazônica.

Consumo de carne vegetal aumenta com a pandemia
Nos últimos três meses, segundo avaliação da empresa de pesquisa de mercado e consumo Nielsen, as vendas globais de carne fresca “alternativa”, que inclui soja, ervilhas e outras fontes de proteínas como principais ingredientes, cresceram 239,80% em relação ao período de março a maio do ano passado.

Atenção com sustentabilidade puxa mercado orgânico e players ampliam mix de produtos
No ano marcado pelas queimadas na Amazônia e muitos países cobrando sustentabilidade produtiva do Brasil, o setor de orgânicos vai ganhando mais maioridade com players diversificando seu mix de itens sem agroquímicos (fertilizantes e defensivos). E esse cenário cada vez mais generalizado de preocupação com o ambiente ajuda a amadurecer o consumo, ampliando mercado, e as empresas já perceberam isso.

SNA e Green Rio promovem debate sobre tecnologia e inovação no agro
Para se criar um sistema global eficiente de alimentos, resiliente e voltado para suprir uma população que deverá atingir 9 bilhões em 2030, as empresas do agronegócio têm como desafio fortalecer suas cadeias de fornecimento e adaptar suas ofertas para atender uma multiplicidade de necessidades sem precedentes.

Preservação do ‘capital natural’ é um bom negócio
O desenvolvimento sustentável pressupõe a preservação do equilíbrio global, das reservas de capital natural, a relação entre a economia, o meio ambiente e o social. Ao falar de sustentabilidade, precisamos distinguir o que desejamos dizer. Estamos falando do crescimento sustentável de um negócio? Estamos falando em diminuir, por exemplo, a embalagem de um alimento como resposta ‘sustentável’, ou utilizar embalagens que se degradem mais rapidamente?