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Empresas de cosméticos orgânicos crescem e enfrentam o desafio da regulamentação

Empresas de cosméticos orgânicos crescem e enfrentam o desafio da regulamentação

A demanda por produtos naturais chegou às gôndolas de cosméticos do país. Empresas do mercado estimam que hoje o setor movimente R$ 3 bilhões e tenha potencial para seguir num ritmo de crescimento de 20% ao ano. Empresas especializadas em cosméticos verdes têm expandido os negócios, enquanto outras buscam certificações para atestar a qualidade do que vendem.

Setor orgânico dos EUA registra crescimento estável de 6,4% em 2017

Setor orgânico dos EUA registra crescimento estável de 6,4% em 2017

As vendas orgânicas nos EUA atingiram um novo recorde de US$ 49,4 bilhões em 2017, um aumento de 6,4% em relação ao ano anterior e refletindo novas vendas de quase US$ 3,5 bilhões. As vendas de produtos orgânicos não alimentícios tiveram um aumento de 7,4%, atingindo a marca de US$ 4,2 bilhões, estabelecendo mais uma nova referência.

Millenials impulsionam o mercado de cosméticos naturais

Millenials impulsionam o mercado de cosméticos naturais

“São os mais jovens que puxam os mais velhos. Nas feiras que participamos, e nas vendas diretas, vemos as filhas influenciarem as mães para a adoção de produtos mais naturais”, conta Julia Barroso, criadora da marca de batons naturais FaceIt.

Saudável, orgânico e sustentável: a revolução dos millennials e a indústria alimentícia

Saudável, orgânico e sustentável: a revolução dos millennials e a indústria alimentícia

“Trata-se de uma geração empenhada em apoiar um sistema alimentar menos destrutivo ao meio-ambiente, que procura apoiar produtores locais e questiona a produção de alimentos ultraprocessados. A procura pelos alimentos saudáveis leva as pessoas a preferir consumir alimentos orgânicos, agroecológicos, numa tendência crescente no mundo e também no Brasil”, afirma Sylvia Wachsner, coordenadora do Centro de Inteligência em Orgânicos da Sociedade Nacional de Agricultura.

Multinacionais de alimentos perdem mercado e procuram inovar

Multinacionais de alimentos perdem mercado e procuram inovar

As multinacionais de alimentos reduziram em seus produtos a presença de açúcar, sódio, gorduras, conservantes, aspartame, entre outros ingredientes considerados nocivos à saúde. Mas os esforços não pararam por aí. Gigantes como Coca-Cola, Unilever, Pepsico e Kellogg fizeram aquisições para ampliar a oferta de produtos considerados mais saudáveis.

Especialistas divergem sobre os “benefícios” dos alimentos transgênicos

Especialistas divergem sobre os “benefícios” dos alimentos transgênicos

Segundo o engenheiro agrônomo e ex-coordenador de Agroecologia (Coagre) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Rogério Pereira Dias, não há um consenso científico em relação aos riscos do consumo dos transgênicos. Ele prega o princípio da precaução. “Não acho que a sociedade deva ser cobaia num processo em que fica claro que o uso dessa tecnologia tem como objetivo principal o lucro para algumas empresas que passaram a poder ‘patentear’ as suas sementes e criar reservas de mercado ao associarem as sementes aos agrotóxicos produzidos por elas mesmas”, afirma.

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🌎 Principal fonte de inteligência sobre a cadeia produtiva de alimentos saudáveis e produtos orgânicos.

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