
Alimentos orgânicos devem se tornar regra na alimentação escolar de São Paulo
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Projeto prioriza produtos frescos e orgânicos na alimentação escolar
Agricultores interessados deverão comprovar o cumprimento de diretrizes de sustentabilidade; a Câmara analisa a proposta. O Projeto de Lei 2481/24 institui o Programa de Priorização do Abastecimento Escolar com Produtos Frescos e Orgânicos. O texto em análise na Câmara dos Deputados altera a Lei da Alimentação Escolar para incluir a nova diretriz. Pela proposta, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) deverá comprar itens livres de agrotóxicos e aditivos químicos e produzidos conforme os princípios da agroecologia e dos sistemas agroalimentares alternativos.

Presença de orgânicos na merenda de São Paulo caiu nos últimos anos
A meta da prefeitura era comprar 3,3% de orgânicos e alimentos agroecológicos até o final de 2023, número muito distante dos 50% que exige a Lei dos Orgânicos.

Abastecer escolas com agricultura local e familiar é alternativa para transição agroecológica
Para pesquisadores, inciativa é um passo importante para a transição do modelo agroindustrial vigente para os Sistemas Agroalimentares Alternativos. Em resposta à crise do atual modelo agroindustrial dominante, que produz em larga escala para consumo em massa, o abastecimento de alimentação escolar com produtos frescos e orgânicos oriundos da agricultura local e familiar é uma promessa para uma transição ecológica para novos modelos de produção, os chamados Sistemas Agroalimentares Alternativos (SAA) que causam menor impacto ambiental.

Experiências mostram a importância da agroecologia para a merenda escolar
Pesquisa analisou iniciativas que trouxeram mudanças positivas nos hábitos alimentares e para as comunidades.