
Milho orgânico é tema de debate em dia de campo
Avanços e lacunas para a produção e comercialização de milho orgânico foram temas de diálogo entre produtores rurais e representantes de instituições durante dia de campo na Fazenda Vista Alegre, em Capim Branco-MG. Entre os assuntos, estiveram em discussão: segurança alimentar e nutricional, sociobiodiversidade, patrimônio genético, alfabetização ecológica, culinária, políticas públicas e balanço econômico da produção orgânica de milho.

50 anos de FiBL, 50 anos de pesquisa para e com a agricultura orgânica
O Instituto de Pesquisa em Agricultura Orgânica FiBL completa 50 anos. Sob o lema “Juntos um passo à frente”, o FiBL dedica uma série de eventos ao seu aniversário em 2023. Ao longo do ano, uma ampla gama de pessoas que estiveram associadas a o instituto de várias maneiras terá sua opinião no site da FiBL.

Transição agroecológica traz benefícios econômicos para agricultores
As propriedades rurais que adotam esse modelo há mais tempo já se beneficiam de ganhos econômicos, ambientais e sociais, afirma a Embrapa.

CMN eleva limites de financiamento para a agricultura familiar
Limite será de R$ 25 milhões e teto por usuário de R$ 60 mil. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aumentou de R$ 15 milhões para R$ 25 milhões os limites de financiamento da linha de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar voltada à agroindústria familiar. A autorização do novo limite de crédito, voltado para cooperativas singulares, que são constituídas por um mínimo de 20 pessoas físicas ou pessoas jurídicas sem fins lucrativos (ou correlatas às de pessoas física), terá validade até 30 de junho. Os novos valores estão previstos na Resolução 5.063, que foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta segunda-feira (3).

Governo Lula anima setor de orgânicos com promessa de compras para programa
Iniciativa paga mais pela produção, mas burocracia dificulta entrada de agricultores familiares. A promessa do governo Lula de ampliar a oferta de crédito e garantir o escoamento da produção da agricultura familiar deve fortalecer o mercado de orgânicos no país. Segundo especialistas, 70% desse segmento é formado por pequenos produtores. Uma das iniciativas é o relançamento PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) que destina produção da agricultura familiar a pessoas em situação de insegurança alimentar. Desde 2003, o governo paga até 30% a mais por produtos orgânicos.

O dilema da produção de orgânicos no Brasil
Apesar de venderem com certificado de comércio justo, pequenos agricultores no interior da Bahia não recebem o suficiente para cobrir despesas e se sustentar.

Transição agroecológica traz benefícios econômicos para agricultores do Ceará
A transição agroecológica, baseada em práticas mais sustentáveis nos sistemas…

Sisteminha faz 21 anos e ganha versão voltada ao empreendedorismo comunitário
O Sistema de Produção Integrada de Alimentos, conhecido como Sisteminha, acaba de completar 21 anos como uma das tecnologias sociais de maior sucesso no Brasil e adotada em vários outros países. Ele permite que famílias de baixa renda possam se alimentar com o que é produzido localmente, por meio de estruturas simples montadas com recursos disponíveis no lugar. A produção excedente pode ser partilhada com vizinhos ou mesmo comercializada. Ela ganha agora uma versão para auxiliar as famílias a gerar renda por meio do empreendedorismo comunitário, o Sisteminha Comunidades.

Empreendedora faz sucesso após migrar da agricultura convencional para produção orgânica
A empresa Pé Na Terra Agroecologia, fundada pela empreendedora Fátima Cabral, faz parte de uma comunidade com mais de 40 famílias co-agricultoras que se alimentam semanalmente da produção. A transição da cidade para o campo começou em 2001 com um desejo antigo do esposo de sair do mundo corporativo. Com a aquisição de um terreno de 40 hectares localizado no Núcleo Rural Pipiripau (região do Alto São Bartolomeu), em Planaltina-DF, a família deu os primeiros passos para o que viria a ser um empreendimento de sucesso. Mas essa trajetória não foi nada fácil.

Como o Brasil se tornou o maior produtor e consumidor de produtos de biocontrole
Três possíveis razões para o Brasil emergir como o maior produtor e usuário de agentes de biocontrole do mundo são a área cultivada, a ocupação constante dessas áreas cultivadas e também as condições climáticas. A produção agrícola do Brasil desempenha um papel fundamental na segurança alimentar global, como pode ser comprovado pela sua produção substancial. Em 2021/2022, o Brasil produziu 127 milhões de toneladas de soja (≅ 38% da produção mundial) em ≅ 42 milhões de hectares; 656 milhões de toneladas de cana-de-açúcar (≅ 40% da produção mundial) em ≅ 9 milhões de ha; 50 milhões de sacas (60 kg cada saca) de café (≅ 33% da produção mundial) em 1,9 milhão de ha; 116,5 milhões de toneladas de milho (≅ 11% da produção mundial) em 22 milhões de hectares, entre outras importantes culturas alimentícias, rações, fibras e combustíveis (Agrianual, 2022). A produção de todas essas culturas é altamente dependente tanto das condições climáticas quanto do controle de doenças de plantas, pragas e ervas daninhas.