
Café orgânico em sistema agroflorestal produz grãos premiados no Espírito Santo
Há algumas gerações, a Fazenda Camocim, nas montanhas capixabas, faz a integração entre produção e floresta. Lá, o produtor Henrique Sloper investe no plantio de café arábica orgânico e integrado à floresta, o que traz diversas vantagens no manejo e no controle de pragas. Os resultados são cafés especiais com notas acima da média e premiados internacionalmente. Ele recebeu a nossa reportagem em sua propriedade e falou sobre o sistema.

Fazenda Camocim é a primeira empresa brasileira de café a receber certificação de agricultura orgânica regenerativa
O processo de avaliação da certificação ROC concentra-se em três pilares fundamentais para equilibrar produção e sustentabilidade: saúde do solo, bem-estar animal e justiça social. A saúde do solo é avaliada pelo aumento da matéria orgânica e da vida no solo ao longo do tempo, bem como pelo sequestro de carbono.

Surfista produz café a partir de fezes de jacu, e grão vira iguaria vendida por de R$ 1.100 o quilo no Brasil
Cafeicultor ‘descobriu’ modalidade de produção em visita à Indonésia e trouxe ideia para sua fazenda no Espírito Santo. Na Camocim, um pássaro selvagem chamado jacu incomodava bastante, comendo os grãos maduros de café e deixando suas fezes no meio da lavoura. Era uma praga e chegamos a pensar em buscar um predador para ele, mas a história da civeta me inspirou a fazer algo com os resíduos do jacu — conta Sloper em conversa durante a Semana Internacional do Café (SIC), em Belo Horizonte, este mês.