Defensivos biológicos

Produção de bioinsumos “on farm” em vias da tornar-se ilegal no Brasil

Produção de bioinsumos “on farm” em vias da tornar-se ilegal no Brasil

Brasil se destaca em nível mundial na produção de bioinsumos. Mais de 60% dos agricultores brasileiros adotam biopesticidas e biofertilizantes, frente aos 33% dos europeus, segundo levantamento divulgado pela consultoria Mixay Company, em 2022. Mas, apesar dos números, produzir biofertilizantes e bioinsumos on farm, ou seja, dentro das fazendas, tem sido algo cada vez mais complicado no Brasil. O projeto de Lei 3668/21 do Senado Federal apresenta dispositivos que poderão impedir os agricultores brasileiros, inclusive de orgânicos, de produzirem seus próprios bioinsumos para o controle biológico de doenças no campo. Ou seja, se aprovado, o PL proibirá a produção de insumos biológicos on farm.

Mercado de biológicos está se consolidando no Brasil

Mercado de biológicos está se consolidando no Brasil

Em todo o mundo, as pesquisas relacionadas à agricultura se voltam para soluções sustentáveis que atendam à crescente demanda por alimentos. De acordo com projeção recente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção nacional de alimentos deve crescer 15% na safra 2022/23 em relação ao período anterior. Com isso, devemos chegar à marca de 312,4 milhões de toneladas, 40,8 milhões a mais que o volume total alcançado em 2021/22. Esses números indicam que devemos nos empenhar em promover uma agricultura sustentável, capaz de alimentar o mundo sem comprometer a saúde humana e animal, além do meio ambiente. Cada vez mais, faz-se necessário investir em métodos de cultivo que utilizem recursos sustentáveis, que representam menos riscos e asseguram produtividade às lavouras.

Insumos biológicos crescem em ritmo acelerado

Insumos biológicos crescem em ritmo acelerado

Em 2018 foram registrados 52 defensivos biológicos no Brasil, de acordo com o Ministério da Agricultura. Um crescimento recorde de 12,5%. Em 2019 foram comercializados um total de 64 ingredientes ativos, 29 dos quais eram semioquímicos, outros 23 microbiológicos e ainda 12 agentes de controle biológico, e acordo com dados do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis).

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