
Grandes marcas apostam no segmento de alimentos orgânicos
Mãe Terra, criada em São Paulo, em 1979, em um negócio avaliado pelo mercado entre R$ 120 milhões e R$ 150 milhões. Quando foi comprada, o ritmo de expansão da Mãe Terra era de 30% ao ano. Em seu portfólio há uma linha de produtos com a chancela da chef natureba Bela Gil. Na época da compra, a Mãe Terra era a nona maior empresa do Brasil no segmento de alimentos e bebidas saudáveis, com 0,5% do mercado, dominado por gigantes como Nestlé, Danone, Coca-Cola e a própria Unilever.

Multinacionais de alimentos perdem mercado e procuram inovar
As multinacionais de alimentos reduziram em seus produtos a presença de açúcar, sódio, gorduras, conservantes, aspartame, entre outros ingredientes considerados nocivos à saúde. Mas os esforços não pararam por aí. Gigantes como Coca-Cola, Unilever, Pepsico e Kellogg fizeram aquisições para ampliar a oferta de produtos considerados mais saudáveis.

Multinacionais buscam se adequar aos novos hábitos de consumo
“Qualquer empresa de alimentos que não tenha alguma marca, ou pelo menos algum produto saudável em seu portfólio, hoje em dia, já está atrasada”, afirma a pesquisadora da consultoria Euromonitor, Angelica Salado.