
Mercado de biológicos deve ultrapassar o de químicos no Brasil em 10 anos
O avanço dos bioinsumos, dos fertilizantes especiais e a revolução silenciosa que está transformando o campo em um espaço de inovação, produtividade e sustentabilidade. Uma base técnica sólida aliada à regulamentação, o fortalecimento do diálogo com o legislativo para construção de políticas públicas e um esforço contínuo de comunicação, educação e capacitação de profissionais. “Nos últimos três anos, metade dos produtos hoje em uso no campo foram lançados. Isso mostra o nível de inovação que estamos vivendo”, observou Ivan.

Mapa registra 46 defensivos agrícolas, incluindo sete produtos biológicos
Os produtos considerados de baixo impacto possuem ingredientes ativos biológicos, microbiológicos, semioquímios, bioquímicos, extratos vegetais e reguladores de crescimento, podendo ser autorizados em vários casos na agricultura orgânica.

Agricultura aprova dez novos defensivos biológicos e orgânicos
Entre eles estão dois inéditos, informa o ministério: o feito à base de Heterorhabditis bacteriophora e de Hirsutella thompsonii. O primeiro é usado para controle da larva-alfinete, praga da batata. O segundo controlará o ácaro-rajado, praga que ataca soja, feijão, milho e algodão, além de frutas como morango, maçã, pera, uva, maracujá, melancia, abacaxi e cacau.

Kimberlit inaugura fábrica de defensivos biológicos
De olho num mercado que cresceu quase 80% em 2018, os sócios da empresa de fertilizantes especiais Kimberlit Agrociências inauguraram na terça-feira a fábrica de defensivos biológicos Bionat. Com sede em Olímpia, no interior de São Paulo, a Bionat nasce em um ambiente promissor. Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Controle Biológico (ABCBio), o segmento faturou R$ 464.5 milhões em 2018 e a expectativa é de avanço de 20% neste ano.