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Plano Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica SP

Plano Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica SP

Agroecologia no Brasil é uma imbricação entre Ciência, Movimento Social e Prática. Como uma ciência de natureza interdisciplinar, tem por base uma epistemologia que abarca o contexto e a complexidade, em que seus princípios ecológicos permitem o tratamento e estudo de ecossistemas que sejam culturalmente sensíveis, socialmente justos e economicamente viáveis, proporcionando assim, um agroecossistema sustentável. Como prática, a abordagem agroecológica na produção da agrobiodiversidade busca desenvolver e manejar agroecossistemas com uma dependência mínima de insumos agroquímicos e energéticos externos, inspirando-se no manejo de povos e comunidades tradicionais, assim como na Agricultura Biológica, Natural, Permacultura, Biodinâmica, entre outros. O sistema produtivo agroecológico tem um olhar para as concepções agronômicas anteriores à chamada “Revolução Verde”, que teve lugar no Brasil nas décadas de 60 e 70 do século passado.

São Paulo: Plano Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica.

São Paulo: Plano Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica.

O Plano, que foi construído de forma participativa reunindo sociedade civil, gestores, técnicos, agricultores e demais interessados, não se propõe a ser algo estático, mas sim um indicador de uma fotografia de demandas daqueles(as) que participaram de sua construção.

Propriedades orgânicas certificadas por pares apresentam maior diversidade de produtos

Propriedades orgânicas certificadas por pares apresentam maior diversidade de produtos

Pesquisa feita no Estado de São Paulo mostra que, nesses locais, o rol de produtos engloba, em média, 58,8 itens, enquanto nas unidades certificadas por auditoria convencional a média é de 22,2 itens. Resultados do estudo, divulgados na revista Organic Agriculture, apontam que a auditagem por pares agrega à produção orgânica a virtude da agrobiodiversidade. Ou seja, o rol de produtos oferecidos por propriedades com esse tipo de certificação é expressivamente maior. “Isso evita que se reproduza no contexto orgânico a tendência à monocultura em grande escala, destinada à produção de commodities”, diz Tayrine Parreira Brito, doutoranda na Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) da Unicamp e primeira autora do artigo.

Orgânicos têm avanço, apesar das barreiras

Orgânicos têm avanço, apesar das barreiras

Apesar das dificuldades, o setor prospecta espaço para crescimento. Em fevereiro de 2023, a Mantiqueira Brasil, maior produtora de ovos na América do Sul, comprou a Fazenda da Toca Orgânicos, marca líder no setor de ovos orgânicos, e a produção de grãos da Rizoma Agro, na maior operação de grãos orgânicos do país.

Lei da Política Nacional de Agricultura Urbana e Periurbana entra em vigor

Lei da Política Nacional de Agricultura Urbana e Periurbana entra em vigor

Nova legislação impulsiona as atividades agrícola e pecuária em áreas urbanas, garantindo assistência técnica e apoio financeiro. A lei define a Agricultura Urbana e Periurbana (AUP) como atividade agrícola e pecuária desenvolvida nas áreas urbanas e periurbanas e integrada ao sistema ecológico e econômico urbano, destinada à produção e à extração de alimentos e de outros bens para o consumo próprio ou para a comercialização. Além disso, determina que a atividade deve atender às legislações sanitária e ambiental pertinentes às fases de produção, processamento e comercialização de alimentos.

Abacaxi orgânico impulsiona agricultura familiar no Paraná

Abacaxi orgânico impulsiona agricultura familiar no Paraná

Recentemente, um grupo de fruticultores passou a adotar o cultivo orgânico. Com a orientação do IDR-Paraná eles implantaram a tecnologia do mulching, plantio em canteiros cobertos com plástico. Com isso, conseguiram diminuir o tempo de desenvolvimento dos frutos. O clima e o solo da região também colaboram para que os abacaxis tenham um alto teor de açúcar, despertando o interesse do mercado consumidor.

Praticidade sustentável: empresa paranaense é a primeira do estado do setor de alimentação a receber certificação do Selo B

Praticidade sustentável: empresa paranaense é a primeira do estado do setor de alimentação a receber certificação do Selo B

Com investimento de R$ 2 milhões, a Vapza Alimentos reformulou sua estrutura para que iniciativas e soluções de mercado considerem impactos ESG desde o início. A certificação, feita pelo Sistema B Brasil, organização responsável pelo engajamento e promoção do Movimento B no país e na América Latina, avalia e reconhece aqueles que, além do êxito financeiro, visam o bem-estar da sociedade, colaboradores e do meio ambiente. Em outras palavras, o selo é um “atestado” de modelos de negócios mais transparentes, responsáveis e sustentáveis.

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🌎 Principal fonte de inteligência sobre a cadeia produtiva de alimentos saudáveis e produtos orgânicos.

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